CATH – Analisador de disjuntores e Temporizador portátil, 1 interrupção por fase, Memória até 30.000 resultados de teste, Interface USB - DV POWER

Analisador portátil de disjuntores e temporizador CAT-H é um instrumento digital para avaliação da condição de disjuntores. O CAT-H registra gráficos de correntes de bobina aberta e fechada, temporização dos contatos principais de arco, tensão da bateria da subestação CC. Os canais de temporização registram o fechamento e a abertura dos contatos principais e podem medir o valor da resistência dos resistores de pré-inserção (se presentes no disjuntor).

O CAT-H oferece uma seleção fácil de diferentes modos de operação:

• Abertura (O)

• Fechamento (C)

• Trip free (CO)

• Religamento (O-C)

• Fechamento-Abertura (C-O)

• Abertura- Fechamento-Abertura (O-C-O)

Várias operações, como abrir-fechar e abrir-fechar-abrir, podem ser iniciadas usando um tempo de atraso predefinido ou detectando a posição de contato de um disjuntor.

A operação do disjuntor pode ser iniciada de diferentes maneiras (por exemplo, de uma sala de controle, por uma chave local ou externamente por um dispositivo de teste), dependendo da condição de teste. Os vários gatilhos de medição de tempo estão disponíveis para registrar uma medição em várias condições de teste:

• Canal de controle da bobina

• Canal de braçadeira de corrente DC

• Canal de tensão DC

CAT-H é uma poderosa ferramenta de diagnóstico para registrar e analisar:

• Operação dos contatos de arco principais

• Operação das bobinas de abertura/ fechamento

• Operação de contato auxiliar

• Tensão de alimentação DC

• Integridade da fiação do circuito de controle

CAT-H exibe resultados numéricos e gráficos (pode sobrepor até 4 registros em forma gráfica). Isso permite uma análise rápida no local de possíveis defeitos, comparando os resultados dos testes obtidos.

Aplicações

A lista de aplicações do instrumento inclui:

• Medição do tempo de até 3 contatos principais (1 interrupção por fase) incluindo resistores de pré-inserção (se presentes no disjuntor) e contato auxiliar.

• Medição da resistência dos resistores de pré-inserção (se presentes no disjuntor).

• Medição do tempo de ressalto dos contatos principais.

• Medição do tempo de pré-disparo.

• Avaliação da sincronização entre os polos do disjuntor.

• Uma medição e exibição gráfica das correntes da bobina.

• Comando de bobina (embutido) para atuação da bobina ABERTA e FECHADA do disjuntor.

• Avaliar o estado da bateria da subestação (ou outros tipos de sinais analógicos que possam ser relevantes) apresentando o valor da tensão numérica e graficamente.

Medição de tempo

A medição do tempo das operações mecânicas é um dos testes mais importantes para determinar a condição real do disjuntor. Os testes de medição de tempo atendem a todos os requisitos estipulados em IEC 62271-100 e ANSI C37.09.

Em sistemas trifásicos, não apenas os contatos em um único pólo devem operar simultaneamente, mas todos os pólos também devem operar ao mesmo tempo. Todos os contatos devem estar sincronizados, dentro de um determinado limite de tolerância.

A sincronização entre os polos do disjuntor durante a abertura não deve exceder 1/6 do ciclo de frequência nominal (3,33 ms a 50 Hz; 2,78 ms a 60 Hz) e durante o fechamento não deve exceder 1/4 do ciclo de frequência nominal , também (5,0 ms a 50 Hz; 4,17 ms a 60 Hz).

Medições simultâneas dentro de uma única fase são importantes em situações onde vários contatos são conectados em série.

O CAT-H pode ser usado para medir os tempos de operação do contato de arco principal quando o disjuntor está isolado da rede elétrica ou está sendo testado em outro local, como nas instalações do fabricante ou em uma oficina de manutenção. Ao fazer conexões de teste, o disjuntor precisa ser desconectado ou separado de seu circuito em ambos os lados do disjuntor de acordo com os regulamentos de segurança nacionais. O disjuntor precisa ser devidamente aterrado em um aterramento de proteção.

Os contatos auxiliares são acionados mecanicamente pelo mecanismo de operação e são usados ​​para controle e indicação do estado dos contatos principais. Não há requisitos gerais relacionados à medição de tempo de contatos auxiliares, descritos nas normas IEC® e ANSI®. No entanto, para avaliar as condições dos disjuntores de alta tensão, é importante verificar o seu funcionamento.

Medição da corrente da bobina

A norma IEC 62271-100 afirma que é desejável registrar a forma de onda das correntes da bobina, pois fornece informações sobre a condição das bobinas (por exemplo, aumento da fricção dos êmbolos, isolamento queimado, parte do enrolamento em curto-circuito), a trava para liberação do mecanismo de operação (por exemplo, maior atrito) e do mecanismo de operação (por exemplo, se houver redução da velocidade do mecanismo de operação que pode ser vista com base no tempo de abertura dos contatos auxiliares).

Ao iniciar o comando de abertura ou fechamento, a bobina é energizada (ponto 1) e a corrente sobe fazendo com que um campo magnético aplique uma força no êmbolo de ferro. Quando a força no êmbolo excede a força de retenção, o êmbolo começa a se mover (ponto 2).

O movimento do êmbolo de ferro induz um EMF na bobina, reduzindo efetivamente a corrente.

A massa combinada do êmbolo e da trava continua a se mover a uma velocidade reduzida, causando uma redução adicional na corrente da bobina (pontos 2 a 3) até atingir um buffer que a coloca em repouso (ponto 3). Se os valores de corrente nos pontos 2 e 3 forem maiores do que o especificado e o tempo no ponto 3 for maior do que o especificado, isso pode indicar um atrito do êmbolo e da trava. Com o êmbolo em repouso, a corrente aumenta até o nível de saturação (corrente DC que é proporcional à resistência da bobina, ponto 4). Se o valor da corrente do ponto 4 ao ponto 5 se desviar do específico, pode indicar uma isolação queimada ou parte do enrolamento da bobina em curto-circuito. Enquanto isso, a trava destrava o mecanismo de operação, liberando a energia armazenada para abrir os contatos do disjuntor principal.

Normalmente, após um pequeno atraso, os contatos auxiliares abrem, desconectando a bobina de abertura da tensão de controle (ponto 5). À medida que a bobina é desenergizada, a corrente cai rapidamente para zero de acordo com a indutância da bobina (ponto 6). Um tempo maior do que o especificado nos pontos 5 e 6 pode indicar mau funcionamento do contato auxiliar ou energia de acionamento insuficiente do mecanismo de operação.